Parte 1
Parte 2
Alcoolismo
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Complementação do Projeto Anual
1. Introdução
O alcoolismo é tratado por filmes e livros com diversos pontos de vista. O filme ‘Um Novo Caminho’, por exemplo, de Philippe Godeau trata o tema como um distúrbio psicológico e uma dependência química como qualquer outra.
Já no site whiplash.net é possível encontrar exemplos de pessoas que, mesmo com o vício, souberam crescer na música. Exemplos como Elton John, Ronnie Wood (ex-Rolling Stones), entre outros.
Hoje, é válido dizer que o álcool faz parte da rotina da maioria da população mundial. Tornou-se comum ingerir esse tipo de bebida para comemorar algo, enquanto se diverte, quando busca abandonar problemas ou até mesmo quando há tempo ocioso.
Todavia, o álcool pode passar de uma alegria a um pesadelo, sem ao menos o usuário perceber. Muitos que afirmam beber socialmente apenas, se analisados corretamente, já estão viciados. Além do vício e problemas no organismo, problemas como acidente de trânsito, criminalização e uso de entorpecentes podem ser consequência do uso abusivo da bebida. O alcoolismo, quando reconhecido pelo indivíduo, é uma doença que tem tratamento e pode ser vencida com o auxílio de diversas instituições.
2. Tema
O tema ‘Alcoolismo’ foi escolhido pela facilidade com que é possível coletar dados, já que hoje em dia, a bebida alcoólica está presente na rotina da maioria da população.
3. Problema
O consumo de bebidas alcoólicas pode causar inúmeras consequências como: possíveis acidentes de trânsito e mudanças no relacionamento familiar do consumidor. Já o alcoolismo, que é o consumo excessivo da bebida pode causar diversos tipos de traumas e complicações orgânicas, além de afetar ainda mais o relacionamento com todos à volta do indivíduo que bebe.
4. Justificativa
O tema é atual, além de ser a causa de mutações na expectativa de vida de diversas populações através de maior brevidade da vida, acidentes de trânsito, traumas psicológicos, casos de violência familiar, entre outros.
5. Objetivos
5.1 Gerais
Reconhecer a quantidade de pessoas que faz uso (abusivo ou não) do álcool, as circunstâncias e quantidade em que tal substância é ingerida.
5.2 Específicos
Determinar a idade média da população de consumidores alcoólicos, seus hábitos , locais que costumam frequentar, renda média da amostra, etc.
6. População e Amostra
Pesquisa (IBGE – 2009)
Bauru: 359.429 habitantes.
Amostra utilizada: 200 habitantes.
7. Questionário para levantamento de dados
1. Qual a sua idade?
_______ anos.
2. Sexo
( ) Masculino ( ) Feminino
3. Com que idade ingeriu bebida alcoólica pela primeira vez?
Aos ________ anos.
4. Com relação a emprego, você se encontra:
( ) trabalhando
( ) desempregado (a)
( ) aposentado (a)
( ) nunca trabalhou
5. A qual classe social você pertence?
( ) classe E (renda de R$0 a R$2040)
( ) classe D (renda R$1020 a R$2040)
( ) classe C (renda de R$2040 a R$2100)
( ) classe B (renda de R$5100 a R$10200)
( ) classe A (renda acima de R$10200)
6. Quem te ofereceu bebida alcoólica quando ingeriu pela primeira vez?
( ) pai / mãe
( ) tios / primos
( ) amigo(s)
( ) desconhecido
7. Em qual ocasião costuma ingerir bebida alcoólica?
( ) diariamente
( ) aos fins de semana
( ) socialmente
( ) em casos de extrema motivação
8. Em que lugares costuma beber?
( ) em bares
( ) restaurantes / lanchonetes
( ) festas
( ) em casa
9. Que tipo de bebida costuma ingerir?
( ) cerveja
( ) destiladas em geral
( ) vinhos / champagne
( ) todos os tipos
10. Quais as pessoas que te acompanham quando ingere bebida alcoólica?
( ) esposa / marido
( ) filhos
( ) amigos
( ) todos que conhece
11. Com relação a caso de alcoolismo especifique qual deles conhece que sofre ou sofreu por esse problema:
( ) pais
( ) outros familiares
( ) amigo
( ) não conhece nenhum caso
12. Quanto aos problemas relacionados ao excesso de álcool, por qual já passou?
( ) acidente de trânsito
( ) problemas no organismo
( ) problemas psicológicos
( )nunca passou por problema do tipo
13. Entre os motivos para parar de beber, identifique o que lhe é mais conveniente:
( ) por estética
( ) somente por doença
( ) somente por trauma
( ) não pensa em parar
14. Conhece alguém, que aos se envolver com o vício conseguiu se recuperar?
( ) familiar
( ) amigo
( ) vários casos
( ) nenhum caso
15. Tem conhecimento dos principais problemas causados pelo álcool?
( ) sim
( ) não
16. Tem conhecimento do teor de álcool das bebidas que ingere?
( ) sim
( ) não
17. Tem conhecimento de alguma organização que auxilia pessoas alcoólatras?
( ) sim
( ) não
Se sim qual ? _____________
8. Alcoolismo
O alcoolismo é o conjunto de problemas relacionado ao consumo excessivo e prolongado do álcool; é entendido como o vício de ingestão excessiva e regular de bebidas alcoólicas, e todas as conseqüências decorrentes. O alcoolismo, que pode ser genético é, portanto, um conjunto de diagnósticos. Dentro do alcoolismo existe a dependência, a abstinência (conjunto de sinais e sintomas observado nas pessoas que interrompem o uso de álcool após longo e intenso uso, como tremores, por exemplo), o abuso (uso excessivo, porém não continuado), intoxicação por álcool (embriaguez). Síndromes de amnésia (perdas restritas de memória), demência, alucinações, delírios, de humor. Distúrbios de ansiedade, sexuais, do sono e distúrbios inespecíficos. Por fim o delirium tremens, que pode ser fatal.
Assim o alcoolismo é um termo genérico que indica algum problema, mas medicamente para maior precisãocia é necessário apontar qual ou quais distúrbios estão presentes, pois geralmente há mais de um.
9. História da bebida alcoólica
Segundo dados da revista Superinteressante, a primeira poção alcoólica foi preparada na China, por volta do ano 8000 a.C. A análise de jarros encontrados em Jiahu, no norte do país, mostrou que eles continham um drinque feito de arroz, mel, uvas e um tipo de cereja, tudo fermentado. Não se sabe exatamente a graduação alcoólica dessa poção, mas uma experiência revelou pistas. “Fica entre a cerveja e o vinho”, revela o arqueólogo e químico Patrick McGovern, da Universidade da Pensilvânia, que reproduziu a receita em laboratório e achou o resultado um pouco amargo. A civilização dos sumérios (na confluência dos rios Tigre e Eufrates, atual Iraque) aperfeiçoou a fórmula e criou 19 tipos de bebida alcoólica – 16 deles à base de trigo e cevada. Estava criada a cerveja. Era uma bebida de elite, que somente os aristocratas sumérios consumiam. Mas logo chegaria ao povo mais pobre. Cada um dos trabalhadores que construíram as pirâmides de Gizé, no Egito, ganhava 5 litros de cerveja por dia. Ela era considerada “pão líquido”, um alimento fundamental para que os operários aguentassem uma jornada puxada – e cujas propriedades embriagantes ajudavam a contentar a massa. 2500 anos antes de Cristo, beber em excesso já havia se tornado um hábito comum.
Depois da Revolução Industrial, as bebidas ficaram muito mais baratas e passaram a ser produzidas (e consumidas) em larga escala.
Em meados de 1830, o alcoolismo passou de uma inconveniência a uma doença séria. Começaram a surgir então instituições de auxílio a dependentes que conseguiram milhares de adeptos.
Hoje, pode-se dizer que a bebida alcoólica foi importante ou pelo menos participou de diversas conquistas mundiais, como a descoberta do processo de pasteurização, desvendado graças a uma tentativa de estudar melhor o álcool; guerras vencidas pelo mundo todo, pela tática de que deveria se estabelecer a amizade e depois a embriaguez do inimigo para atacá-lo. A bebida alcoólica também ajudou a combater a peste negra, já que a água destinada para beber estava contaminada.
Esses, entre outros, foram alguns dos fatos em que a bebida alcoólica foi a protagonista ou a coadjuvante da história mundial.
10. Álcool Etílico
10.1 Utilização
O etanol, além de ser utilizado em bebidas alcoólicas, ele é muito empregado na indústria, seja na farmacêutica (na produção de perfumes, loções, antissépticos, etc.), como combustível ou como solvente químico.
10.2 Composição
O álcool encontrado nas bebidas alcoólicas é o álcool etílico (etanol). Sua estrutura molecular é a seguinte:
H
H3 C - C - O - H
H
Nessa estrutura, C é carbono, H é hidrogênio, O é oxigênio e os hífens são as ligações químicas entre os átomos. Para esclarecimento, as ligações entre os três átomos de hidrogênio e o átomo restante de carbono não são mostradas. O grupo OH (O-H) na molécula é o que dá a ela as propriedades químicas específicas de um álcool.
Não é possível encontrar álcool puro na maioria das bebidas. Beber álcool puro pode ser mortal, porque são necessários apenas poucos gramas de álcool puro para elevar rapidamente o nível de álcool do sangue. Para os vários tipos de bebidas, o teor de etanol (por volume) é a seguinte:
• cerveja = 4 a 6% (média de cerca de 4,5%)
• vinho = 7 a 15% (média de cerca de 11%)
• champanhe = 8 a 14% (média de cerca de 12%)
• Bebidas destiladas (rum, gim, vodca, uísque) = 40 a 95%
• a maioria das bebidas comuns tem 40% de álcool;
• algumas formas de concentrações de rum e uísque chegam de 75 a 90% ;
10.3 Obtenção de álcool etílico
O etanol ou álcool etílico pode ser obtido através da fermentação dos açúcares. Este é o método mais comum no Brasil, que utiliza a cana-de-açúcar para obter os açúcares que darão origem ao etanol. Este álcool é o que se encontra em todas as bebidas alcoólicas, assim como no álcool combustível e na gasolina, como um aditivo.
O etanol pode ser obtido também, pela fermentação de cereais, tais como a cevada e o malte. A cerveja, por exemplo, é obtida pela fermentação de cereais.
A fermentação ocorre com a adição de fermento biológico a uma mistura de água e açúcares. O fermento por possuir enzimas de levedura que convertem açúcar em álcool, é o responsável pelas reações de transformação de glicose a etanol.
O etanol pode ser obtido de outras formas, como por exemplo, a partir da hidratação da eteno, catalisado por ácido sulfúrico.
11. Tipos de Bebidas
11.1 Destiladas
• Absinto
• Aquavit
• Brandy
• Cachaça
• Gin
• Rum
• Tequila
• Vodka
• Whisky
11.2 Fermentadas
• Cerveja
• Saquê
• Vinho
11.3 Compostas
• Bitters
• Licores
• Vermouth
12. Principais efeitos do álcool no organismo
12.1 Quando entra no corpo humano
Quando uma pessoa toma uma bebida alcoólica, cerca de 20% do álcool é absorvido no estômago e 80% é absorvido pelo intestino delgado. A velocidade com que o álcool é absorvido depende de várias coisas:
• a concentração de álcool em uma bebida - quanto maior a concentração, mais rápida a absorção;
• o tipo de bebida – existem algumas que tendem a ser mais rápidas na absorção do álcool;
• estômago cheio - a comida deixa a absorção do álcool mais lenta.
Depois da absorção, o álcool entra na corrente sanguínea e se dissolve na água do sangue. O sangue carrega o álcool por todo o corpo. O álcool do sangue, então, entra e se dissolve na água dentro de cada tecido do corpo (exceto o tecido de gordura, já que o álcool não pode se dissolver em gordura). Uma vez dentro dos tecidos, o álcool mostra seus efeitos no corpo. Os efeitos observados dependem diretamente da concentração de álcool no sangue (CAS), que está relacionada com a quantidade de álcool consumida. A CAS pode se elevar significantemente dentro de 20 minutos depois de ingerida a bebida.
12.2 Álcool em excesso
O abuso de álcool tem sido um problema crescente nas três últimas décadas. Com a exposição contínua ao álcool, como o corpo humano responde ou se adapta? A tolerância ao álcool aumentada do corpo envolve as seguintes mudanças:
• aumento no nível das enzimas do fígado que são usadas para quebrar o álcool;
• aumento da atividade cerebral e dos neurônios do sistema nervoso.
Essas adaptações do corpo mudam o comportamento da pessoa.
Os níveis de álcool no fígado aumentam em resposta à longa exposição ao álcool. Isso significa que o corpo se torna mais eficiente na eliminação de altos níveis de álcool no sangue. Entretanto, isso também significa que a pessoa deve beber mais álcool para experimentar os mesmos efeitos anteriores, que levam a beber mais e contribuem para o vício.
As substâncias químicas e funções elétricas normais das células nervosas aumentam para compensar pelos efeitos da exposição do álcool. Essa atividade nervosa aumentada ajuda as pessoas a funcionarem normalmente com uma concentração de álcool no sangue alta; entretanto, isso também as deixa irritadas quando não bebem. Além disso, a atividade nervosa aumentada pode fazer com que elas necessitem do álcool. Mais certamente, a atividade nervosa aumentada contribui para as alucinações e convulsões (ou seja, delirium tremens) quando o álcool é retirado, e torna difícil superar o abuso e a dependência.
12.3 Efeitos em longo prazo
Existem muitos efeitos físicos que resultam da longa exposição ao álcool:
• a atividade aumentada no fígado causa a morte das células e o endurecimento do tecido (cirrose hepática);
• as células cerebrais em vários centros morrem, reduzindo a massa encefálica total;
• úlceras estomacais e intestinais podem se formar por causa do constante uso do álcool, que irrita e degenera as partes internas desses órgãos;
• a pressão sanguínea aumenta à medida que o coração compensa a redução inicial da pressão sanguínea causada pelo álcool;
• a produção de esperma (célula sexual masculina) diminui por causa da redução da secreção hormonal sexual do hipotálamo/pituitária e, possivelmente, pelos efeitos diretos do álcool nos exames;
• nutrição pobre reduz os níveis de ferro e vitamina B, levando à anemia;
• como os alcoólicos perdem o equilíbrio e caem com frequência, eles sofrem mais frequentemente de hematomas e ossos fraturados, especialmente à medida que envelhecem.
Finalmente, o abuso e a dependência do álcool causam problemas emocionais e sociais. Como o álcool afeta os centros emocionais, os alcoólicos se tornam ansiosos, depressivos e até mesmo suicidas.
12.4 Delirium Tremens
Delirium é um diagnóstico inespecífico em psiquiatria que designa estado de confusão mental: a pessoa não sabe onde está, em que dia está, não consegue prestar atenção em nada, tem um comportamento desorganizado, sua fala é desorganizada ou ininteligível, a noite pode ficar mais agitado do que de dia. A abstinência e várias outras condições médicas não relacionadas ao alcoolismo podem causar esse problema. Como dentro do estado de delirium da abstinência alcoólica são comuns os tremores intensos ou mesmo convulsão, o nome ficou como Delirium Tremens. Resumidamente, Dorsch e col. (2001, p. 233) apresentam o delirium tremens como um estado extremo de embriaguez com ilusões dos sentidos e agitação motora até a fúria provocada pelo abuso de álcool. Um traço comum no delírio tremens, mas nem sempre presente são as alucinações tácteis e visuais em que o paciente "vê" insectos ou animais asquerosos próximos ou pelo seu corpo. Esse tipo de alucinação pode levar o paciente a um estado de agitação violenta para tentar livrar-se dos animais que o atacam. Pode ocorrer também uma forma de alucinação induzida, por exemplo, o entrevistador pergunta ao paciente se está vendo as formigas andando em cima da mesa sem que nada exista e o paciente passa a ver os insetos sugeridos. O Delirium Tremens é uma condição potencialmente fatal, principalmente nos dias quentes e nos pacientes debilitados. A fatalidade quando ocorre é devida ao desequilíbrio do corpo.
13. Dados Coletados
13.1 Entrevistados
13.1.1 Rol
14 | 15 | 15 | 16 | 16 | 16 | 16 | 17 | 17 | 17 | 19 | 20 | 24 | 28 | 31 | 33 | 41 | 45 | 50 | 58 |
14 | 15 | 15 | 16 | 16 | 16 | 16 | 17 | 17 | 18 | 19 | 20 | 24 | 28 | 31 | 34 | 41 | 45 | 51 | 59 |
15 | 15 | 15 | 16 | 16 | 16 | 16 | 17 | 17 | 18 | 19 | 20 | 25 | 28 | 32 | 34 | 41 | 46 | 52 | 59 |
15 | 15 | 16 | 16 | 16 | 16 | 16 | 17 | 17 | 18 | 19 | 21 | 25 | 28 | 32 | 34 | 42 | 46 | 52 | 61 |
15 | 15 | 16 | 16 | 16 | 16 | 16 | 17 | 17 | 18 | 20 | 22 | 25 | 29 | 32 | 35 | 42 | 47 | 53 | 63 |
15 | 15 | 16 | 16 | 16 | 16 | 16 | 17 | 17 | 18 | 20 | 22 | 25 | 30 | 32 | 35 | 43 | 48 | 53 | 63 |
15 | 15 | 16 | 16 | 16 | 16 | 16 | 17 | 17 | 18 | 20 | 22 | 25 | 30 | 32 | 35 | 43 | 49 | 53 | 64 |
15 | 15 | 16 | 16 | 16 | 16 | 16 | 17 | 17 | 19 | 20 | 23 | 26 | 30 | 32 | 38 | 43 | 49 | 55 | 68 |
15 | 15 | 16 | 16 | 16 | 16 | 17 | 17 | 17 | 19 | 20 | 23 | 27 | 30 | 33 | 38 | 43 | 49 | 55 | 70 |
15 | 15 | 16 | 16 | 16 | 16 | 17 | 17 | 17 | 19 | 20 | 23 | 27 | 31 | 33 | 39 | 44 | 50 | 56 | 72 |
13.3.2 Histograma
IDADES | Fi | Fr |
14 a 24 | 122 | 61% |
24 a 34 | 31 | 15,5% |
34 a 44 | 16 | 8% |
44 a 54 | 18 | 9% |
54 a 64 | 9 | 4,5% |
64 a 74 | 4 | 2% |
TOTAL | 200 | 100% |
O histograma demonstra que mais da metade da amostra entrevistada tem de 14 a 24 anos, já que essa é a faixa etária em que se inicia o uso da bebida e em que ocorrem mais incidentes com relação ao excesso de álcool.
13.2 Sexo dos Entrevistados
13.2.1 Gráfico de Setores
SEXOS | Fi | Fr |
Feminino | 88 | 44% |
Masculino | 112 | 56% |
TOTAL | 200 | 100% |
O gráfico de setores mostra que o maior número de entrevistados é do sexo masculino, o sexo em que a bebida é mais evidente.
13.3 Variável Quantitativa Contínua
Com que idade ingeriu bebida alcoólica pela primeira vez?
13.3.1 Rol
5 | 10 | 10 | 12 | 13 | 13 | 13 | 14 | 14 | 14 | 14 | 15 | 15 | 15 | 16 | 17 | 17 | 18 | 19 | 20 |
5 | 10 | 11 | 12 | 13 | 13 | 13 | 14 | 14 | 14 | 14 | 15 | 15 | 16 | 16 | 17 | 17 | 18 | 19 | 20 |
6 | 10 | 11 | 12 | 13 | 13 | 13 | 14 | 14 | 14 | 14 | 15 | 15 | 16 | 16 | 17 | 17 | 18 | 19 | 21 |
8 | 10 | 11 | 12 | 13 | 13 | 13 | 14 | 14 | 14 | 14 | 15 | 15 | 16 | 16 | 17 | 17 | 18 | 19 | 22 |
8 | 10 | 11 | 12 | 13 | 13 | 14 | 14 | 14 | 14 | 14 | 15 | 15 | 16 | 16 | 17 | 18 | 18 | 19 | 23 |
8 | 10 | 12 | 12 | 13 | 13 | 14 | 14 | 14 | 14 | 15 | 15 | 15 | 16 | 16 | 17 | 18 | 18 | 20 | 23 |
8 | 10 | 12 | 12 | 13 | 13 | 14 | 14 | 14 | 14 | 15 | 15 | 15 | 16 | 17 | 17 | 18 | 18 | 20 | 25 |
9 | 10 | 12 | 12 | 13 | 13 | 14 | 14 | 14 | 14 | 15 | 15 | 15 | 16 | 17 | 17 | 18 | 18 | 20 | 25 |
9 | 10 | 12 | 13 | 13 | 13 | 14 | 14 | 14 | 14 | 15 | 15 | 15 | 16 | 17 | 17 | 18 | 18 | 20 | 28 |
9 | 10 | 12 | 13 | 13 | 13 | 14 | 14 | 14 | 14 | 15 | 15 | 15 | 16 | 17 | 17 | 18 | 18 | 20 | 30 |
13.3.2 Histograma
Fi | Fr | Fa | Mi | Fi*Mi | Fi*|Mi-Ma| | Mi² | Fi*(Mi)² | |
5 |-- 10 | 10 | 5% | 10 | 7,5 | 75 | 76 | 56,25 | 562,5 |
10 |-- 15 | 95 | 47,5% | 105 | 12,5 | 1187,5 | 247 | 156,25 | 14844 |
15 |-- 20 | 80 | 40% | 185 | 17,5 | 1400 | 192 | 306,25 | 24500 |
20 |-- 25 | 11 | 5,5% | 196 | 22,5 | 247,5 | 81,4 | 506,25 | 5568,8 |
25 |-- 30 | 4 | 2% | 200 | 27,5 | 110 | 49,6 | 756,25 | 3025 |
∑ | 200 | 100% | 3020 | 646 | 48500 |
O histograma mostra que quase a metade dos entrevistados começou a beber dos 15 aos 20 anos seguidos dos que começaram a ingerir dos 20 aos 25 anos. O número é pequeno, mas ainda existem 2% que ingeriram bebida alcoólica pela primeira vez dos 30 aos 35 anos.
13.3.3 Média
15,1
13.3.4 Mediana
14,74
13.3.5 Moda
14,25
13.3.6 Desvio Padrão
3,81
13.4 Classes Sociais
Classe E (renda de R$0 a R$1020)
Classe D (renda R$1020 a R$2040)
Classe C (renda de R$2040 a R$2100)
Classe B (renda de R$5100 a R$10200)
Classe A (renda acima de R$10200)
13.4.1 Gráfico de Barras
CLASSES | Fi | Fr |
A | 10 | 5% |
B | 20 | 10% |
C | 52 | 26% |
D | 79 | 40% |
E | 39 | 20% |
TOTAL | 200 | 100% |
O gráfico mostra que a classe predominante entre os entrevistados é a da classe D (com renda mensal de R$1020 a R$2040), e a menor é a da classe A (com renda mensal acima de R$10200).
13.5 Primeira pessoa a oferecer bebida alcoólica
13.5.1 Gráfico de Rosca
PESSOAS | Fi | Fr |
Pai/ Mãe | 34 | 17% |
Tios/ Primos | 23 | 12% |
Amigo(s) | 134 | 67% |
Desconhecido | 9 | 5% |
TOTAL | 200 | 100% |
Os dados expressos demonstram que mais da metade da amostra afirma que quem ofereceu sua primeira bebida alcoólica foram seus amigos, seguidos pelos que afirmaram serem seus pais os estimuladores ao consumo.
13.6 Emprego
13.6.1 Gráfico de Setores
ALTERNATIVAS | Fi | Fr |
Trabalhando | 116 | 58% |
Desempregado (a) | 28 | 14% |
Aposentado (a) | 14 | 7% |
Nunca trabalhou | 42 | 21% |
TOTAL | 200 | 100% |
Mais da metade dos entrevistados afirma estar trabalhando, seguidos do número de entrevistados que nunca trabalhou. A menor porcentagem é a de aposentados, pelo fato de haverem poucos entrevistados maiores de 65 anos.
13.7 Acompanhantes
13.7.1 Gráfico de Barras
ACOMPANHANTES | Fi | Fr |
Esposa/ Marido | 30 | 15% |
Filhos | 5 | 3% |
Amigo(s) | 133 | 67% |
Todos que conhece | 32 | 16% |
TOTAL | 200 | 100% |
A grande maioria dos entrevistados afirma que seus principais acompanhantes enquanto bebem são seus amigos, seguida dos que afirmam ser acompanhados por todos que conhecem.
13.8 Lugares em que costumam ingerir bebida alcoólica
13.8.1 Gráfico de Barras
LUGARES | Fi | Fr |
Em bares | 32 | 16% |
Em restaurantes / lanchonetes | 15 | 8% |
Em festas | 110 | 55% |
Em casa | 43 | 22% |
TOTAL | 200 | 100% |
Através do gráfico pode-se verificar que pouco mais da metade dos entrevistados afirma beberem em festas contra a minoria que afirma beber em restaurantes e lanchonetes.
13.9 Ocasiões
13.9.1 Gráfico de Colunas
OCASIÕES | Fi | Fr |
Diariamente | 16 | 8% |
Aos fins de semana | 64 | 32% |
Socialmente | 78 | 39% |
Em casos de extrema motivação | 42 | 21% |
TOTAL | 200 | 100% |
O gráfico demonstra que a maioria da amostra afirma beber socialmente, porém existe uma quantidade significativa de pessoas que bebem diariamente, o que apresenta risco de alcoolismo.
13.10 Tipos de Bebida
13.10.1 Gráfico de Setores
TIPOS | Fi | Fr |
Cerveja | 72 | 36% |
Destiladas em geral | 28 | 14% |
Vinhos/ Champagne | 46 | 23% |
Todos os tipos | 54 | 27% |
TOTAL | 200 | 100% |
O gráfico mostra que a maioria da amostra ingere em maior quantidade a cerveja, seguida dos que afirmam beber qualquer tipo. Por último, os que ingerem principalmente as destiladas em geral.
13.11 Parar de Beber
11.11.1 Gráfico de Setores
MOTIVOS | Fi | Fr |
Por estética | 66 | 33% |
Somente por doença | 67 | 34% |
Somente por trauma | 16 | 8% |
Não pensa em parar | 51 | 26% |
TOTAL | 200 | 100% |
Os dados expressam um significativo motivo para parar de beber: o da doença. 34% das pessoas afirmaram que só parariam de beber se tal ato prejudicasse sua saúde. Por último fica o motivo do trauma.
13.12 Casos de Alcoolismo
13.12.1 Gráfico de Rosca
CASOS | Fi | Fr |
Familiar | 32 | 16% |
Amigo | 41 | 21% |
Vários casos | 40 | 20% |
Nenhum caso | 87 | 44% |
TOTAL | 200 | 100% |
A maioria dos entrevistados afirmou não conhecer nenhum caso de alcoolismo, seguida pelos que têm algum amigo com a doença e mesmo sendo o menor número é expressiva a quantidade de pessoas que tem algum familiar que sofre do problema.
13.13 Casos de Recuperação
13.13.1 Gráfico de Rosca
PESSOAS | Fi | Fr |
Familiar (es) | 32 | 16% |
Amigo (s) | 41 | 21% |
Vários Casos | 40 | 20% |
Nenhum caso | 87 | 44% |
TOTAL | 200 | 100% |
O gráfico mostra que a maioria dos entrevistados não conhece nenhum caso em que o alcoólatra conseguiu se recuperar. Seguidos dos que conhecem algum ou alguns amigos que conseguiram.
13.14 Conhecimento dos problemas relacionados ao álcool
13.14.1 Gráfico de Rosca
RESPOSTAS | Fi | Fr |
Sim | 183 | 92% |
Não | 17 | 9% |
TOTAL | 200 | 100% |
A grande maioria da amostra afirmou conhecer os principais problemas que o álcool pode causar.
13.15 Problemas consequentes do álcool
13.15.1 Gráfico de Colunas
PROBLEMAS | Fi | Fr |
Acidente de trânsito | 17 | 9% |
Problemas no organismo | 33 | 17% |
Problemas psicológicos | 12 | 6% |
Nunca passou por problema do tipo | 138 | 69% |
TOTAL | 200 | 100% |
A maioria dos entrevistados afirmou nunca ter passado por nenhum problema do tipo. Em segundo lugar ficaram os problemas no organismo como o próprio alcoolismo.
13.16 Conhecimento de teor da bebida de costume
13.16.1 Gráfico de Colunas
RESPOSTAS | Fi | Fr |
Sim | 143 | 72% |
Não | 57 | 29% |
TOTAL | 200 | 100% |
O gráfico expressa que a maioria das afirmações dos entrevistados foi de que conhecem o teor alcoólico da bebida que costumam ingerir.
13.17 Conhecimento de instituições que auxiliam alcoólatras
13.17.1 Gráfico Barra de Pizza
RESPOSTAS | Fi | Fr |
Não | 81 | 41% |
Sim | 119 | 60% |
TOTAL | 200 | 100% |
90% | Associação de Alcoólicos Anônimos |
4% | Igrejas em geral |
1% | Centros de Atenção Psicossocial |
5% | Esquadrão da Vida |
100% | TOTAL |
Os dados expressam que mais da metade da amostra conhece alguma instituição que auxilia alcoólatras, e a mais conhecida da cidade de Bauru é a Associação de Alcoólicos Anônimos, seguida do Esquadrão da Vida.
14. Considerações Finais
Através do projeto podemos concluir que o álcool, se ingerido em excesso pode causar uma série de complicações, principalmente ao organismo, que foi o que procuramos focar na execução do trabalho.
Com análise dos dados, é possível afirmar que uma pequena porcentagem dos entrevistados pode ser considerada alcoólatra, como os que bebem diariamente, os que têm caso de alcoolismo na família.
15. Sugestões
Para solução do problema já foram tomadas algumas medidas como a Lei Seca, por exemplo. Outra solução eficaz seria a de surgirem novas instituições de auxílio a pessoas alcoólatras.
16. Referências
Wikipédia
pt.wikipedia.org/wiki/Bebida_alco%C3%B3lica
pt.wikipedia.org/wiki/Delirium_tremens
Superinteressante
super.abril.com.br/saude/dez-mil-anos-pileque-historia-bebida-447717.shtml
How Stuff Works
saude.hsw.uol.com.br/alcool2.htm
Psicosite
www.psicosite.com.br/tra/drg/alcoolismo
17. Anexos
17.1 Alcoolismo: uma doença universal
As estatísticas determinam que cresce mais o perigo entre as mulheres que bebem. Elas não podem se aprofundar no álcool mesmo porque, se grávidas, o perigo está em ofender o feto. A criança nasce fora do peso normal, mais ainda quando a mãe fuma. Portanto, deve-se procurar prevenir a doença mesmo sem cortar a bebida, mas se pensarmos bem, melhor mesmo é não fumar e nem beber.
As consequências do álcool são muitas. Quem bebe transtorna toda a família, mais ainda quando está no trânsito, causa muitos acidentes, quase todos acidentes são causados pelo excesso do álcool. O homem que bebe não tem juízo, mais ainda a mulher. Se para o homem já é feio, imaginamos uma mulher beber e fumar. A família é muito importante na educação dos filhos. Precisamos estar sempre em dia com os nossos bons costumes que é para passarmos para os nossos filhos. O álcool prejudica os nossos órgãos, com o tempo as pessoas ficam sofrendo dos rins e fígado. Devemos aconselhar os adolescentes a não fumar e nem beber e muito menos não aceitar droga. Depois que entra, é difícil sair do vício.
Áurea de Araújo Oliveira
Fonte: Matéria do Jornal da Cidade do dia 17/05/10.
17.2 Jovens abusam do álcool e consideram isso normal
Nos dias atuais, é cada vez mais popular a presença de bebidas alcoólicas em festas para menos de 18 anos, principalmente em festas de 15 anos. Embora a sociedade seja permissiva com relação a este assunto, isso não significa que seja correto. Durante a adolescência, os jovens enfrentam muitas dificuldades. Além de buscar uma afirmação social e relações afetivas e amorosas, eles procuram ter experiências únicas na vida que, muitas vezes, não vêm acompanhas pela consciência de que consequências não tão boas podem ocorrer. Até no ambiente escolar, a pressão dos pais para que eles tirem boas notas é forte. Ao se encontrar diante de tantas turbulências, o adolescente começa a procurar por soluções que até pouco tempo eram inexistentes para ele. Numa festa, a simples possibilidade de usufruir de bebidas alcoólicas e se desprender dos problemas por alguns instantes o leva a exagerar no consumo alcoólico. Percebe-se aí um tema paradoxo, vivenciado principalmente por menores de idade. Para estes, as bebidas alcoólicas são proibidas. Apesar disso, a circulação massiva de propagandas estimula os jovens a assimilar como normal o uso do álcool. É necessário que a sociedade se preocupe mais com a saúde de nossos adolescentes. Os pais não deveriam se importar apenas com as drogas ilícitas porque isso ajuda que o consumo de bebidas seja tolerado e que passe despercebido. O álcool causa muitos dependentes e o problema torna-se muito mais difícil para ser solucionado quando alcança este estágio.
Nathália P. Domingues
Fonte: Matéria do Jornal da Cidade - Bauru, do dia 10/06/2010.
17.3 Cerveja dá ou não barriga?
As mesas de bar sempre rendem ótimas polêmicas. E de uns tempos para cá, uma nova tem se juntado à política, futebol, religião etc. Cerveja dá ou não barriga?
Pesquisas indicaram que a afirmação de que a cerveja é responsável pela barriga existente principalmente nos homens não passa de lenda. Para alguns pesquisadores europeus o problema é apenas genético. Outros, também do velho continente, acreditam que apenas o consumo moderado de cerveja não altera o peso nem a massa corporal.
No Brasil a questão também não está completamente definida. Para o endocrinologista Dr. Alfredo Halpern, a cerveja não tem influência no aumento da barriga.
"Não existe uma relação do tipo da bebida com o aumento da gordura corporal. É o estilo de vida de cada um que contribui para o aparecimento da tão conhecida barriga de cerveja", explica Halpern.
Já para Fernanda Giannecchini, nutricionista da Clínica Onodera Estética, a "cerveja é uma bebida fermentada que, quando consumida em excesso, leva à formação de gases e conseqüente distenção abdominal, dando origem à famosa barriguinha de cerveja".
Num ponto, porém, os dois têm a mesma opinião. Geralmente, os acompanhamentos da cerveja são os principais vilões pelo acúmulo de gordura. "O problema maior é que a cerveja sempre vem acompanhada de tira-gostos normalmente ricos em gordura. Isso aumenta as calorias e, conseqüentemente, aumenta a barriga", alerta Fernanda.
Segundo Halpern, o consumo excessivo do líqüido junto com outros alimentos proporciona uma dilatação do estômago, que passa a exigir cada vez mais um volume maior de alimentos. "O excesso de peso adquirido, principalmente nos homens, tende a se concentrar na região da cintura e do abdômen, resultando na famosa barriga de cerveja, mas não que ela influencie".
Para o comerciante Jair de Oliveira, 32 anos, a cerveja foi a grande culpada por ele ter adquirido a tão famosa barriga. "Eu bebo pelo menos duas vezes por semana e mesmo praticando atividades físicas e correndo, não consigo perdê-la".
Segundo o personal trainer Eduardo Fazioli, tomar algumas cervejinhas em um dia da semana, somente, não vai causar estragos no corpo de ninguém. "Uma cerveja não faz mal, mas muitas, sim. Pior ainda é se a pessoa beber todos os dias e com acompanhamentos".
Fonte: http://cyberdiet.terra.com.br/cerveja-da-ou-nao-barriga-6-1-5-190.html
Para fazer o download: Alcoolismo
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